No post de hoje, você confere tudo sobre o HPV e câncer do colo do útero, principais riscos e as formas de prevenção.
O Papilomavírus Humano (HPV) é uma das infecções virais mais comuns ao redor de todo o mundo. Em alguns casos, pode representar uma séria ameaça à saúde das mulheres.
A transmissão dessa infecção ocorre principalmente através do contato sexual. Estima-se que a grande maioria das pessoas sexualmente ativas entrará em contato com o HPV em algum momento de suas vidas.
Embora a maioria das infecções por HPV sejam assintomáticas e desapareçam naturalmente com o tempo, algumas cepas virais podem persistir e causar alguns danos bem perigosos ao longo do tempo.
Entre as diversas complicações associadas à infecção de HPV está o câncer do colo do útero. Assim como o desenvolvimento de lesões pré-cancerosas no colo do útero, o que torna a prevenção e a detecção precoce desta condição muito importante.
Neste post, vamos entender melhor a relação entre HPV e câncer do colo do útero. Bem como quais são os principais riscos associados a infecções por HPV e as melhores formas de se prevenir.
HPV e câncer do colo do útero: principais implicações do HPV para a saúde feminina
O Papilomavírus Humano (HPV) é uma família de vírus que engloba mais de 100 tipos distintos, sendo que cerca de 40 deles podem infectar a região genital e anal.
Essa infecção é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) mais comuns em todo o mundo.
A sua transmissão ocorre através do contato direto da pele ou mucosas infectadas durante atividades sexuais, sejam elas vaginais, anais ou orais. Mas a transmissão também pode ocorrer da mãe para o bebê no momento do parto.
De modo geral, a infecção pelo HPV costuma ser assintomática, o que significa que a maioria das pessoas não apresenta sintomas visíveis após a exposição ao vírus.
Nesses casos, o sistema imunológico é capaz de combater a infecção e eliminar o vírus do organismo.
No entanto, em algumas pessoas, especialmente quando a resposta imunológica não é eficaz, o vírus pode persistir dentro do organismo, aumentando o risco de desenvolver lesões e câncer do colo do útero.
As mulheres costumam ser as mais afetadas pelas infecções de HPV, já que o colo do útero é o principal local deste tipo de infecção e pode ser danificado pelas cepas oncogênicas do vírus.
E o que acontece caso as infecções de HPV por cepas oncogênicas não tenham o tratamento correto?
A infecção por essas cepas é um fator de alto risco para o desenvolvimento de lesões pré-cancerosas, conhecidas como neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC), que podem progredir para o câncer do colo do útero com o passar do tempo.
As neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) se classificam em graus I, II e III, sendo o grau III o mais avançado, indicando uma maior probabilidade de desenvolvimento do câncer.
Sem um tratamento adequado, as células cancerosas podem acabar se disseminando para outras áreas do corpo, o que pode resultar em complicações ainda mais graves e até mesmo fatais.
Além do câncer do colo do útero, o HPV também está associado a outros tipos de câncer, incluindo o câncer anal, câncer de vulva, câncer de vagina, câncer de pênis e câncer de garganta.
Por esses motivos, conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção, a necessidade de práticas sexuais seguras e a adesão à vacina, são passos essenciais para reduzir a incidência de câncer do colo do útero e das demais complicações relacionadas ao HPV.
Nesse contexto, a prevenção é a principal chave para combater essa infecção, proteger a saúde feminina e salvar vidas.
Medidas de prevenção do HPV e câncer do colo do útero
A prevenção do HPV e do câncer do colo do útero, é fundamental para proteger a saúde das mulheres e reduzir as chances de desenvolvimento de câncer associado ao HPV.
Felizmente, existem diversas medidas preventivas que podemos adotar, tanto em nível individual, quanto em âmbito coletivo, que ajudam a combater o HPV e suas complicações.
Vacinação contra o HPV
A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir a infecção pelo HPV. Existem vacinas disponíveis que visam proteger contra as cepas virais mais associadas ao desenvolvimento de câncer do colo do útero.
Portanto, a recomendação é que meninas e meninos recebam a vacina durante a adolescência, principalmente antes de iniciarem a sua vida sexual.
Uso de preservativos
O uso correto de preservativos tanto masculinos quanto femininos durante as relações sexuais, pode ajudar a reduzir o risco de transmissão do HPV e de outras DSTs.
Embora os preservativos não ofereçam uma proteção completa contra o HPV, eles são uma importante medida preventiva e devem ser utilizados em todas as relações sexuais com parceiros que o histórico de infecções não seja conhecido.
Redução do número de parceiros sexuais
A redução do número de parceiros sexuais também pode contribuir para a prevenção do HPV. Isso porque, quanto menor o número de parceiros, menor a probabilidade de entrar em contato com o vírus.
Além disso, é muito importante ter conversas abertas e honestas sobre a saúde sexual com os parceiros para garantir que a proteção seja mútua.
Exame de Papanicolau
O exame de Papanicolau, também conhecido como citologia cervical, é uma ferramenta essencial para a detecção precoce de lesões pré-cancerosas e cancerígenas no colo do útero.
Esse exame deve ser realizado regularmente por todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual.
O Papanicolau permite identificar alterações celulares antes que se tornem câncer invasivo, possibilitando o tratamento adequado e a prevenção do avanço da doença. Por isso, sempre mantenha as consultas com o seu ginecologista em dia.
A combinação dessas medidas preventivas é essencial para enfrentar o desafio do HPV e do câncer do colo do útero.
A vacinação, a prática de sexo seguro e a realização de exames regulares, representam os pilares fundamentais na luta contra essa infecção e suas consequências.
Todos os tipos de HPV são cancerígenos?
Se você foi diagnosticada com HPV ou há suspeita de que possa estar lidando com a condição, não precisa se preocupar.
Nem todos os tipos de HPV são cancerígenos e nem todos eles apresentam o potencial de causar câncer.
Os tipos de HPV se classificam em “baixo risco” e “alto risco”, dependendo de suas propriedades oncogênicas, ou seja, sua capacidade de causar câncer.
Os tipos de HPV considerados de “baixo risco”, geralmente, não causam câncer, mas podem estar associados ao aparecimento de verrugas genitais ou condilomas. Trata-se de lesões benignas e não cancerígenas.
Já os tipos de HPV considerados de “alto risco” são os que apresentam maior potencial oncogênico e estão associados ao desenvolvimento de lesões pré-cancerosas e câncer.
Atualmente, a grande maioria das infecções por HPV não resultam em câncer. E muitas vezes, o próprio sistema imunológico da paciente pode tratar a infecção sem causar problemas de saúde.
Porém, apenas com a realização dos exames é possível ter certeza de que o seu tipo de HPV não é cancerígeno. Com o diagnóstico correto em mãos, é mais fácil adotar o tratamento mais eficaz para o seu caso.
Inclusive, é importante destacar que é possível tratar mesmo os HPVs de alto risco. Afinal, quando descobertos precocemente e tratados corretamente, é possível eliminá-los do organismo sem ter riscos de desenvolver câncer.
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