Dra Jaqueline Neves

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Diferenças entre histeroscopia diagnóstica e histeroscopia cirúrgica

Entenda aqui, quais as diferenças entre histeroscopia diagnóstica e histeroscopia cirúrgica, bem como as suas aplicações clínicas.

A histeroscopia é um procedimento ginecológico avançado e minimamente invasivo, que tem se destacado como uma ferramenta muito eficiente no diagnóstico e tratamento de diversas condições relacionadas ao útero e à cavidade uterina das mulheres.

Nesse cenário, duas variantes deste procedimento ganham espaço: a histeroscopia diagnóstica e a histeroscopia cirúrgica.

Cada uma dessas modalidades possui propósitos e aplicações específicas, que estão ajudando a revolucionar a abordagem médica dentro desta área.

Mas quais são as principais diferenças entre esses dois tipos de histeroscopia? Para que cada um deles serve? É sobre isso que vamos conversar melhor no texto de hoje!

Continue acompanhando o conteúdo para conferir mais detalhes sobre as diferenças entre histeroscopia diagnóstica e histeroscopia cirúrgica, seus benefícios e aplicações clínicas!

O Que é Histeroscopia?

A histeroscopia é um procedimento médico realizado na área da ginecologia, que consiste na visualização direta e ao vivo do interior do útero e da cavidade uterina.

Assim, estamos falando de um método que se classifica como minimamente invasivo, geralmente realizado em regime ambulatorial ou em consultório.

Esse método permite ao médico ginecologista, examinar a estrutura interna do útero em tempo real, utilizando um instrumento chamado histeroscópio. Daí o nome do procedimento.

O histeroscópio é um tubo fino e flexível, que possui uma câmera de alta resolução na ponta. Durante o procedimento, o médico insere o tubo através do colo do útero e lentamente o leva para dentro da cavidade uterina.

Com o histeroscópio posicionado corretamente dentro do útero, a câmera que está atrelada ao instrumento começa a transmitir imagens em tempo real para um monitor.

Dessa forma, o médico consegue visualizar detalhadamente a parede uterina, o endométrio (revestimento interno do útero) e as demais estruturas relevantes.

Diferenças entre histeroscopia diagnóstica e histeroscopia cirúrgica e suas aplicações clínicas

Atualmente, existem duas principais variantes da histeroscopia: a histeroscopia diagnóstica e a histeroscopia cirúrgica.

Ao contrário do que muitos pensam, estamos falando do mesmo tipo de procedimento, ou seja, a realização de ambos ocorre da mesma maneira que comentamos anteriormente.

Contudo, o seu principal diferencial está na finalidade do uso do histeroscópio. Então, vamos entender melhor as aplicações clínicas de cada tipo e as principais entre histeroscopia diagnóstica e histeroscopia cirúrgica:

Histeroscopia Diagnóstica

Na histeroscopia diagnóstica, o principal objetivo do procedimento é examinar a cavidade uterina, para identificar e diagnosticar possíveis condições anormais ou patológicas que a mulher possa estar enfrentando.

Esse tipo de histeroscopia é muito utilizada e indicada para investigar casos de sangramento uterino anormal, infertilidade, abortos recorrentes, presença de pólipos, miomas.

Bem como diversos outros tipos de anomalias que possam afetar a saúde uterina da paciente.

Além disso, a histeroscopia diagnóstica também costuma ser utilizada para realizar biópsias do endométrio, pois permite a análise de tecidos que são essenciais para realizar a identificação de doenças ou do câncer endometrial.

Histeroscopia Cirúrgica

A histeroscopia cirúrgica, por sua vez, vai mais além do que realizar a simples observação de toda a cavidade uterina, possibilitando que os médicos realizem procedimentos terapêuticos no local.

Por isso, a histeroscopia cirúrgica, como o próprio nome sugere, é mais requisitada para quando é necessário realizar intervenções corretivas, remover pólipos, miomas submucosos e septos uterinos.

Assim como para tratar outras condições que a histeroscopia diagnóstica e os demais exames complementares tenham identificado previamente.

Uma das principais e maiores vantagens da histeroscopia cirúrgica é a sua abordagem minimamente invasiva, que evita a necessidade de cirurgias mais invasivas e contribui para uma recuperação mais rápida, tranquila e eficiente da paciente.

Isso porque, por ser um procedimento minimamente invasivo, a histeroscopia cirúrgica reduz o risco de complicações, tem um tempo de recuperação mais curto e pode ser feita sem a necessidade de internação hospitalar.

Sabendo de tudo isso, a escolha entre a histeroscopia diagnóstica e a histeroscopia cirúrgica dependerá do objetivo do procedimento e da condição da paciente.

E cabe ao médico ginecologista especialista determinar a melhor abordagem para cada caso.

Benefícios do uso da Histeroscopia na ginecologia

Não há dúvidas de que o uso dessas modalidades de histeroscopia na ginecologia, tem fornecido muitos benefícios significativos para a área, tanto para pacientes, quanto para médicos.

Por isso, a histeroscopia tem se tornado uma ferramenta indispensável no diagnóstico e no tratamento de várias condições uterinas. Alguns dos principais benefícios que o uso da histeroscopia consegue trazer para a ginecologia são:

Possibilidade de diagnóstico mais preciso

A histeroscopia possibilita uma visualização direta e detalhada do interior do útero, permitindo que o médico identifique e realize o diagnóstico com mais precisão, uma ampla gama de condições ginecológicas.

Mínimo desconforto

Por ser um procedimento minimamente invasivo, a histeroscopia causa pouco desconforto à paciente.

Geralmente, para realizar o procedimento, é necessário apenas anestesia local ou sedação, o que diminui o risco de complicações e acelera a recuperação após o procedimento.

Evita cirurgias mais invasivas

A histeroscopia é uma alternativa menos invasiva a procedimentos cirúrgicos tradicionais, como a histerectomia (remoção do útero).

Assim, com a histeroscopia, é possível diagnosticar e tratar muitas condições sem a necessidade de incisões externas.

Menor risco de infecções para as pacientes

Devido ao seu caráter minimamente invasivo, a histeroscopia reduz o risco de infecções em comparação com cirurgias mais invasivas.

Realização em regime ambulatorial

A maioria das histeroscopias pode ser realizada em regime ambulatorial ou em consultório.

Por isso, a paciente pode retornar para casa no mesmo dia do procedimento, sem a necessidade de internação hospitalar.

Tratamento de condições específicas

A histeroscopia cirúrgica permite tratamentos específicos para diferentes condições uterinas, como a remoção de pólipos e miomas submucosos, correção de septos uterinos e ressecção de tecidos anômalos.

Melhoria da fertilidade

Enfim, para mulheres que têm dificuldade para engravidar devido a anormalidades uterinas, a histeroscopia pode ser benéfica por ajudar a corrigir essas condições. Dessa forma, o procedimento consegue melhorar consideravelmente as chances de gravidez.

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