A descoberta de uma baixa reserva ovariana pode ser desafiadora para muitas mulheres que desejam engravidar.
Afinal, a reserva ovariana é um dos principais indicadores da capacidade reprodutiva feminina.
Mas será que essa condição significa o fim do sonho da maternidade? A boa notícia é que existem caminhos para enfrentar esse diagnóstico com o auxílio de técnicas avançadas e acompanhamento médico especializado.
Neste artigo, vamos explorar o que é a baixa reserva ovariana, os sinais de alerta, as opções de tratamento disponíveis para um resultado positivo.
O que é baixa reserva ovariana?
A reserva ovariana representa a quantidade de óvulos disponíveis nos ovários ao longo da vida. Cada mulher nasce com uma quantidade limitada de óvulos, que vai diminuindo com o tempo, especialmente após os 35 anos.
Quando a quantidade ou a qualidade desses óvulos está reduzida em relação à faixa etária da mulher, considera-se que há uma baixa reserva ovariana. Essa condição pode dificultar a concepção natural, mas não a torna impossível.
Sinais que podem indicar baixa reserva ovariana
Reconhecer os sinais do corpo é fundamental para identificar possíveis alterações na fertilidade, incluindo a baixa reserva ovariana.
Embora essa condição, muitas vezes, só seja confirmada por exames específicos, alguns indícios podem servir de alerta, principalmente para quem está tentando engravidar ou tem histórico de problemas reprodutivos.
Conheça os principais sinais que merecem atenção e procure orientação médica ao notar algo fora do comum.
- Ciclos menstruais irregulares ou muito curtos (menos de 21 dias);
- Histórico familiar de menopausa precoce;
- Diagnósticos prévios, como endometriose ou cirurgia ovariana;
- Idade acima de 35 anos;
- Resultados alterados de exames hormonais, como níveis baixos de hormônio anti-Mulleriano (AMH) e altos de hormônio folículo-estimulante (FSH).
Se você apresenta algum desses sinais, é importante buscar a orientação de um especialista em fertilidade.
É possível tratar a baixa reserva ovariana?
Embora não seja possível reverter a diminuição da quantidade de óvulos, existem estratégias que podem ajudar a maximizar as chances de gravidez:
Suplementação e medicamentos
- Estímulo ovariano controlado: Medicamentos hormonais podem ser usados para estimular os ovários a produzir mais óvulos em um único ciclo.
- Suplementos antioxidantes: Alguns estudos sugerem que antioxidantes, como a coenzima Q10, podem ajudar a melhorar a qualidade dos óvulos.
Tratamentos de reprodução assistida
- Fertilização in vitro (FIV): Uma das principais opções para mulheres com baixa reserva ovariana. Na FIV, os óvulos disponíveis são estimulados e fertilizados em laboratório, aumentando as chances de sucesso.
- Uso de óvulos doados: Em casos em que a qualidade dos óvulos está muito comprometida, a doação de óvulos pode ser uma alternativa.
Não perca o momento certo de procurar um especialista
Lidar com a baixa reserva ovariana exige uma abordagem personalizada. Cada mulher é única, e os tratamentos devem ser ajustados às suas necessidades específicas.
Por isso, é fundamental contar com um profissional especializado em fertilidade que possa orientar o melhor caminho.
Se você recebeu o diagnóstico de baixa reserva ovariana ou tem dúvidas sobre sua fertilidade, não desanime.
A Dra. Jaqueline Neves, ginecologista e especialista em fertilidade feminina, está pronta para ajudar você a entender suas opções e traçar o melhor plano para você e sua futura família.
Agende sua consulta e dê o primeiro passo para cuidar da sua saúde reprodutiva.
