Dra Jaqueline Neves

hormônio anti-Mulleriano

Como o hormônio anti-Mulleriano indica a reserva ovariana?

A fertilidade feminina é um campo fascinante e repleto de variantes.

Entre os diversos marcadores disponíveis para avaliar a saúde reprodutiva da mulher, o hormônio anti-Mulleriano (AMH) se destaca como um dos mais importantes. 

Por ser produzido pelos folículos ovarianos, ele oferece uma visão direta da quantidade de óvulos ainda disponíveis nos ovários, a chamada reserva ovariana.

Mas como ele funciona e por que é considerado tão relevante para quem está planejando engravidar? 

Neste artigo, vamos explorar essas questões e entender como o hormônio anti-Mulleriano pode guiar diagnósticos e tratamentos de fertilidade.

O que é o hormônio anti-Mulleriano (AMH)?

O AMH é um hormônio produzido por pequenas células dos folículos em desenvolvimento nos ovários. Ele é mais abundante durante a fase inicial do crescimento folicular, antes que os folículos se tornem dominantes e entrem na fase de maturação completa.

Por isso, seus níveis no sangue refletem diretamente a quantidade de folículos antrais presentes nos ovários. 

Em outras palavras, o hormônio anti-Mulleriano é um marcador confiável da reserva ovariana, ou seja, da quantidade de óvulos que a mulher ainda possui.

Como o anti-mulleriano é medido?

A medição do AMH é feita por meio de um exame de sangue simples, que pode ser realizado em qualquer momento do ciclo menstrual, já que seus níveis não variam significativamente ao longo do mês.

A análise dos resultados fornece uma ideia da reserva ovariana da mulher:

  • Níveis normais: Indicam uma reserva ovariana adequada para a idade.
  • Níveis baixos: Sinalizam uma redução da reserva, algo comum em mulheres mais velhas, mas que também pode ocorrer em jovens com insuficiência ovariana precoce.
  • Níveis altos: Podem ser indicativos de condições como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).

Por que o hormônio anti-Mulleriano é importante para avaliar a fertilidade?

O AMH desempenha um papel crucial em consultas de fertilidade, pois ajuda a:

  • Estimar a reserva ovariana: Especialmente em mulheres que desejam engravidar ou estão considerando congelar óvulos.
  • Planejar tratamentos de reprodução assistida: Seus níveis ajudam os médicos a ajustar as doses de medicação para estimulação ovariana.
  • Diagnosticar condições médicas: Como a SOP ou a insuficiência ovariana precoce.

Além disso, o anti-Mulleriano é essencial para prever a resposta dos ovários aos tratamentos de fertilidade, tornando o processo mais eficaz e personalizado.

O que o AMH não revela?

Embora seja um marcador valioso, é importante lembrar que o AMH avalia a quantidade, mas não a qualidade dos óvulos. 

A idade da mulher e outros exames complementares, como o ultrassom transvaginal, ajudam a compor o panorama completo da fertilidade.

Quando procurar ajuda?

Se você tem dúvidas sobre sua fertilidade ou está enfrentando dificuldades para engravidar, a avaliação do AMH pode ser um excelente ponto de partida. 

Esta análise fornece informações valiosas para entender sua saúde reprodutiva e traçar o melhor caminho para realizar o sonho da maternidade.

Como especialista em fertilidade feminina, a Dra. Jaqueline Neves está pronta para oferecer um atendimento humanizado e baseado nas melhores práticas médicas. 

Agende sua consulta e descubra como o conhecimento sobre o hormônio anti-Mulleriano e outros marcadores pode ajudar você a alcançar seus objetivos.

Venha trilhar o caminho da maternidade com um olhar acolhedor e especializado.

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