Para muitas mulheres, os ovários policísticos passam a fazer parte de suas vidas com bastante intensidade. Afinal de contas, podem afetar inclusive o seu bem-estar, principalmente quando não recebem o tratamento correto.
Sabemos que, apesar de os ovários policísticos serem uma condição super comum, a grande maioria das mulheres ainda possuem muitas dúvidas sobre o assunto, especialmente quando acabam de receber o diagnóstico.
E foi pensando nisso que preparamos esse conteúdo especial para falar um pouco mais sobre as principais dúvidas que surgem quando o assunto são os ovários policísticos.
Com isso, esperamos ajudar muitas mulheres a compreenderem um pouco mais sobre a condição e como conviver bem com ela. Acompanhe!
Primeiramente, o que são os ovários policísticos? Ter essa compreensão é fundamental para conhecer as características dessa condição!
Os ovários policísticos, também conhecidos como Síndrome do Ovário Policístico (SOP), representam um distúrbio endócrino que afeta o sistema reprodutivo feminino.
Essa condição se caracteriza tanto pela formação de múltiplos cistos nos ovários que, por sua vez, podem levar ao aumento do tamanho desses órgãos, como pela anovulação ou oligo-ovulação (quando há uma redução na frequência da ovulação).
No organismo da mulher, a SOP é capaz de desencadear diversas alterações hormonais como, por exemplo, irregularidade no ciclo menstrual, elevada produção de testosterona e a presença de microcistos nos ovários.
Esses desequilíbrios hormonais, consequentemente, podem gerar diversos sintomas. Isso inclui excesso de pelos, acne, obesidade e dificuldade para conseguir engravidar.
A causa exata da síndrome dos ovários policísticos ainda não é completamente compreendida pelos médicos. No entanto, algumas evidências sugerem que os fatores genéticos são os que mais estão relacionados ao desenvolvimento da SOP.
É por isso que a realização do acompanhamento médico adequado é indispensável para ter o diagnóstico e tratamento corretos em cada caso, levando em consideração as particularidades individuais de cada paciente.
Os sintomas podem variar de uma mulher para outra. Mas, de modo geral, os principais sintomas da síndrome dos ovários policísticos incluem:
Uma das características que costumam acompanhar a síndrome dos ovários policísticos com frequência é o sangramento irregular, o que pode ir desde menstruações muito frequentes, até a ausência completa de menstruação por longos períodos.
Por isso, entender como esse sangramento irregular pode estar relacionado aos ovários policísticos e quando ele se torna um motivo de preocupação, é indispensável para que a paciente possa procurar ajuda quando necessário e cuidar da sua saúde.
Mesmo que o sangramento irregular seja uma característica comum dos ovários policísticos, existem algumas situações em que é necessário ter uma preocupação especial, incluindo:
Portanto, caso você esteja passando por qualquer uma dessas situações, a recomendação é procurar ajuda médica especializada o mais rápido possível, para identificar a causa exata dos sintomas, do sangramento e adotar o tratamento correto.
Uma dúvida muito comum é sobre como tratar a síndrome dos ovários policísticos.
O tratamento é indispensável para aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e reduzir os riscos de complicações que podem acompanhar a condição ao longo do tempo.
Mas como é feito o tratamento dos ovários policísticos?
Na grande maioria dos casos, é possível tratar esse problema de uma forma muito tranquila tendo como base, principalmente, mudanças no estilo de vida da paciente, como dieta especial e prática de exercícios físicos.
Assim como o uso de medicamentos contraceptivos, que ajudam a reduzir os sintomas e evitar que os cistos cresçam.
Essa é uma condição crônica, o que significa que não há uma cura definitiva para essa condição.
No entanto, não há motivo para se preocupar. Afinal, mesmo não existindo uma cura efetiva e definitiva, a gestão e os tratamentos permitem que as mulheres com o problema vivam uma vida saudável e tranquila.
Os tratamentos para a síndrome do ovário policístico possuem o objetivo principal de controlar os sintomas da condição, como dores, cólicas e sangramentos.
Bem como reduzir os riscos de complicações relacionadas, garantindo que as mulheres possam viver bem e com saúde.
Geralmente, não é necessário realizar nenhum tipo de cirurgia para tratar e controlar a síndrome dos ovários policísticos. Por isso, essa é uma opção que só se considera em casos muito específicos e raros.
Portanto, para tomar essa decisão, o médico precisa analisar uma série de fatores. Além disso, é preciso entender se o procedimento cirúrgico realmente é indispensável e, ao mesmo tempo, seguro para a paciente.
Alguns dos casos em que a cirurgia pode ser cogitada para quadros de ovários policísticos são:
A síndrome dos ovários policísticos não é uma condição que se transforma em câncer, pois eles não costumam ter nenhum tipo de células cancerosas.
Contudo, é importante considerar que as mulheres com essa condição possuem um risco maior para desenvolver certos tipos de câncer ginecológico em comparação com aquelas que não possuem a condição, como câncer de endométrio e câncer de ovário.
Por isso, é essencial que as mulheres que lidam com esse problema, mantenham as consultas médicas regulares e realizem todos os exames de rotina dentro do prazo certo.
Assim, elas garantem um acompanhamento mais próximo dos sintomas e conseguem evitar complicações mais sérias.
Diagnósticos como a síndrome dos ovários policísticos costumam causar um certo medo e receio no início. Contudo, ao adotar um tratamento adequado para a sua vida, todos os sintomas e complicações são eliminados.
A Dra. Jaqueline Neves é uma médica especializada em obstetrícia e ginecologia, oferecendo o que há de mais alto padrão dentro da área de cuidados com a saúde feminina.
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