Dra Jaqueline Neves

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Fertilidade e Hormônio Anti-Mülleriano

Fertilidade e Hormônio Anti-Mülleriano: O Que Você Precisa Saber

Fertilidade e hormônio Anti-Mülleriano são conceitos fundamentais para mulheres que desejam entender melhor o seu potencial reprodutivo.

O hormônio anti-mülleriano (AMH) é um dos principais indicadores da reserva ovariana, ou seja, da quantidade de óvulos que a mulher ainda possui nos seus ovários. 

Por isso, essa relação entre fertilidade e hormônio Anti-Mülleriano é muito importante para o planejamento familiar.

Afinal, os níveis desse hormônio podem fornecer informações valiosas sobre as reais chances de gravidez e o tempo disponível para conceber naturalmente.

Neste conteúdo, vamos explicar um pouco mais sobre como os níveis de AMH influenciam diretamente a fertilidade e como essa informação pode ser usada para auxiliar no planejamento familiar.

Assim como detalhes sobre os principais fatores que podem afetar os níveis de AMH. Então, continue acompanhando e saiba tudo sobre o assunto!

Fertilidade e Hormônio Anti-Mülleriano

Fertilidade e Hormônio Anti-Mülleriano estão diretamente relacionados quando falamos sobre a saúde reprodutiva feminina. Mas como e por quê?

O Hormônio Anti-Mülleriano (AMH) é uma proteína produzida pelas células dos folículos ovarianos, estruturas onde os óvulos se desenvolvem.

A sua principal função é regular o crescimento e a maturação dos folículos durante a fase reprodutiva da mulher.

Nesse contexto, o nível de AMH no sangue é um dos melhores indicadores da reserva ovariana. Ele ainda se refere à quantidade de óvulos que continuam disponíveis nos ovários.

Diferentemente de outros hormônios reprodutivos, como o estradiol ou a progesterona, os níveis de AMH permanecem relativamente estáveis ao longo do ciclo menstrual. Por isso, este é um marcador mais confiável para avaliar a fertilidade.

A medição dos níveis de AMH é bastante útil para mulheres que estão planejando engravidar. Assim como para mulheres que estão enfrentando dificuldades para engravidar e ainda não sabem qual é o principal motivo.

Níveis baixos de AMH podem ser uma indicação de baixa reserva ovariana, reduzindo as chances de concepção natural e sugerindo a necessidade de intervenções médicas, como a fertilização in vitro (FIV).

Por outro lado, níveis elevados de AMH podem estar associados a condições como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) que também tem a capacidade de afetar a fertilidade. Vamos entender um pouco mais sobre essa relação a seguir.

Como o AMH se relaciona com a fertilidade feminina?

O Hormônio Anti-Mülleriano fornece alguns insights essenciais sobre como anda a reserva ovariana e as chances de engravidar.

A relação entre o AMH e a fertilidade é direta. Afinal, os níveis desse hormônio no sangue refletem a quantidade de folículos ovarianos remanescentes, ou seja, a quantidade de óvulos que a mulher ainda possui.

Conforme os anos passam, a reserva ovariana vai diminuindo naturalmente, assim como os níveis de AMH. Mulheres com níveis mais elevados de AMH tendem a ter uma reserva maior de óvulos. Isso costuma ser um indicativo de maior fertilidade.

No entanto, não é apenas a quantidade que importa, mas também a qualidade dos óvulos que diminui com a idade, independentemente dos níveis de AMH.

Quando o AMH é baixo, pode ser um sinal de que a reserva ovariana está reduzida, o que naturalmente pode dificultar a concepção natural.

Por outro lado, níveis muito altos de AMH podem estar associados à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Esta condição pode causar anovulação (falta de ovulação) e dificuldades para conseguir engravidar.

Além de prever a resposta a tratamentos de fertilidade, o AMH também é usado para avaliar a saúde reprodutiva de modo geral.

Afinal de contas, as mulheres com níveis normais de AMH para a sua faixa etária têm uma maior probabilidade de sucesso em tratamentos de fertilidade, bem como uma maior janela de tempo para planejar a gravidez.

Portanto, o AMH é um biomarcador extremamente importante dentro da medicina reprodutiva.

Ele ajuda a determinar o melhor momento para engravidar e quais tratamentos podem ser mais eficazes para mulheres que estão enfrentando dificuldades para engravidar.

Fatores que podem afetar os níveis de AMH

Os níveis de Hormônio Anti-Mülleriano podem sofrer influência de uma variedade de fatores, que podem afetar diretamente a avaliação da reserva ovariana e a fertilidade ao mesmo tempo.

Alguns dos principais fatores que podem ter um impacto negativo nos níveis de AMH incluem:

  • Idade: a idade é o fator mais comum que pode afetar os níveis de AMH, já que a quantidade de folículos ovarianos vai diminuindo conforme as mulheres vão envelhecendo, levando a uma queda natural nos níveis.
  • Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): mulheres que sofrem com a Síndrome dos Ovários Policísticos costumam apresentar níveis de AMH mais elevados do que o normal. Mas a qualidade dos óvulos pode ser comprometida, dificultando a capacidade de fertilidade.
  • Insuficiência Ovariana Prematura (IOP): a Insuficiência Ovariana Prematura, que ocorre quando os ovários param de funcionar antes dos 40 anos, também pode levar a níveis extremamente baixos de AMH.
  • Tratamentos Médicos: certos tratamentos médicos, como quimioterapia e radioterapia, podem afetar negativamente a reserva ovariana, resultando em uma queda nos níveis de AMH.
  • Estilo de Vida e Fatores Ambientais: o estilo de vida, incluindo dieta, peso corporal e exposição a toxinas ambientais, são fatores que podem influenciar os níveis de AMH.
  • Fatores Genéticos: por fim, os níveis de AMH podem sofrer influência de fatores genéticos, sendo que algumas mulheres produzem naturalmente mais ou menos AMH, independentemente de sua idade ou saúde reprodutiva.

Conte com o apoio de quem entende do assunto!

Para mulheres que desejam entender melhor como está a sua fertilidade e como o Hormônio Anti-Mülleriano pode influenciá-la, contar com o apoio de uma especialista qualificada pode fazer toda a diferença para o sucesso do planejamento familiar.

A Dra. Jaqueline Neves, ginecologista e obstetra, possui experiência em saúde reprodutiva e está pronta para te oferecer orientações personalizadas sobre fertilidade. Para mais informações e para agendar a sua consulta, visite o nosso site e escolha o melhor horário!

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