Engravidar pode parecer um processo simples, mas a realidade é que, para muitos casais, esse caminho exige mais do que a tentativa natural.
O tempo passa, a expectativa cresce e, com ela, surgem dúvidas, medos e frustrações. É nesse contexto que entra a importância de falar abertamente sobre a infertilidade feminina e conjugal — um desafio que atinge milhões de pessoas no Brasil e no mundo, mas que tem solução para muitos casos.
Por isso, o cuidado com a fertilidade vai além de exames e protocolos: é um processo construído com respeito às emoções, escuta individualizada e estratégias médicas personalizadas para quem deseja formar uma família.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define infertilidade como a incapacidade de engravidar após 12 meses de tentativas frustradas e sem o uso de métodos contraceptivos.
Essa condição pode ter causas femininas, masculinas ou de ambos, e afeta cerca de 15% dos casais em idade reprodutiva.
Embora o termo “infertilidade” carregue um peso emocional, ele não significa que a gestação é impossível — significa apenas que ela não aconteceu naturalmente dentro do esperado e pode precisar de apoio médico.
Diversas condições podem afetar a fertilidade da mulher, muitas vezes de forma silenciosa.
Entre as causas mais comuns da infertilidade feminina, estão:
A SOP interfere na ovulação e no equilíbrio hormonal, dificultando a liberação regular de óvulos e, consequentemente, a concepção.
A presença do tecido endometrial fora do útero pode causar inflamações, dor pélvica e interferência direta na fertilidade, especialmente quando acomete as trompas ou os ovários.
Com o passar dos anos, o número e a qualidade dos óvulos diminuem. Esse processo é natural, mas pode ocorrer de forma precoce em algumas mulheres.
Distúrbios na produção de hormônios como prolactina, TSH, LH e FSH podem interferir na ovulação e no preparo do útero para receber o embrião.
Trompas obstruídas, ausentes ou danificadas impedem que o óvulo encontre o espermatozoide, bloqueando a fecundação.
Doenças inflamatórias pélvicas, muitas vezes causadas por infecções sexualmente transmissíveis não tratadas, podem comprometer órgãos reprodutivos.
Infertilidade não é uma responsabilidade exclusivamente feminina. Em cerca de 40% dos casos, a dificuldade está no fator masculino, representado através de:
Por isso, o cuidado com a fertilidade deve sempre ser conjugal. A investigação é feita de forma simultânea, respeitosa e colaborativa.
Vivenciar a infertilidade pode gerar tristeza, frustração, culpa e até isolamento. Mas é importante lembrar: você não está sozinha e deve procurar um especialista sempre que tiver:
Diversos são os caminhos para considerar o tratamento da infertilidade e tudo vai depender da avaliação do ginecologista especialista, que vai analisar a causa, idade, objetivos do casal, entre outros detalhes do planejamento familiar.
No geral, é possível:
Sua jornada pode ser transformadora. Com acesso à informação, acolhimento e apoio profissional, é possível resgatar o protagonismo sobre o próprio corpo e sobre os planos de construir sua própria família.
Se você está tentando engravidar há algum tempo e deseja entender melhor sua saúde reprodutiva, agende sua consulta com a Dra. Jaqueline Neves. Com experiência em ginecologia, reprodução assistida e atenção humanizada à mulher, a Dra. Jaqueline oferece um espaço seguro para que dúvidas de todos os casais sejam esclarecidas, medos acolhidos e planos traçados com cuidado.
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Não necessariamente. O parto humanizado não está restrito ao local de parto ou ao tipo de parto. Ele se refere à abordagem de cuidado que valoriza a mulher como protagonista de suas decisões, independentemente do local ou método de parto escolhido.
O parto humanizado é baseado em evidências científicas e envolve o monitoramento cuidadoso da mãe e do bebê durante o trabalho de parto. Intervenções médicas desnecessárias são evitadas, mas a segurança continua sendo uma prioridade. Em casos de complicações, a transferência para um hospital é uma opção.
Sim, o parto humanizado respeita as preferências da mulher. Ela pode optar por métodos de alívio da dor, como a epidural, se desejar.
O parto humanizado valoriza o ritmo natural do corpo da mulher. Não se trata apenas de tornar o parto mais rápido, mas de proporcionar uma experiência respeitosa e empoderadora. A duração do parto pode variar em cada caso.
O parto humanizado oferece suporte para lidar com a dor de maneiras diversas, como técnicas de respiração, massagens e movimento. O foco é proporcionar conforto e controle à mulher durante o processo.
Em casos de complicações, a transferência para um ambiente hospitalar é uma opção no parto humanizado. A segurança da mãe e do bebê continua sendo a principal preocupação.
Os custos do parto humanizado podem variar, mas existem opções acessíveis. É importante explorar suas escolhas e discutir os custos com a equipe de assistência ao parto. Em alguns casos, o parto humanizado pode ser coberto por seguros de saúde.
Compartilhe informações sobre o parto humanizado com seus entes queridos e explique suas razões para escolher esse modelo de assistência ao parto. Ter uma conversa aberta e informada pode ajudar a dissipar preocupações.
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