A fertilização in vitro é um dos métodos mais eficazes de reprodução assistida que temos disponíveis atualmente.
Através dela, conseguimos ajudar muitas pessoas que enfrentam dificuldades para conseguir engravidar, oferecendo uma alternativa segura, moderna e com bons resultados.
Mas quando esse método pode ser uma boa opção? Neste conteúdo, vou te explicar tudo sobre o que é a fertilização in vitro, como funciona e em quais situações esse tratamento pode ser a melhor escolha. Acompanhe!
Como funciona a fertilização in vitro?
A fertilização in vitro é um método de reprodução assistida que acontece fora do corpo da mulher, onde o objetivo é fecundar o óvulo com o espermatozoide em laboratório.
Em seguida, realiza-se a transferência do embrião já formado para o útero para que ele possa se desenvolver naturalmente.
Esse tratamento começa com uma estimulação dos ovários com a ajuda de medicamentos hormonais. Dessa forma, a mulher produz mais de um óvulo durante o ciclo, diferente do que acontece naturalmente.
Depois que os folículos atingem um tamanho considerado ideal, realizamos a coleta dos óvulos por punção ovariana, um procedimento rápido e feito com sedação leve.
Ao mesmo tempo, realiza-se a coleta e o preparo em laboratório do sêmen do parceiro ou de um doador.
Em seguida, a fecundação vai acontecer no laboratório, onde os espermatozoides ficarão junto aos óvulos.
Após a fecundação, realiza-se o acompanhamento dos embriões por alguns dias, normalmente de 3 a 5, até que estejam prontos para a transferência para o útero da paciente.
Em quais casos a fertilização in vitro é indicada?
De modo geral, costumo indicar a fertilização in vitro em situações mais complexas de infertilidade ou quando outros métodos menos invasivos, como a inseminação artificial, não apresentaram bons resultados.
- Trompas de falópio obstruídas ou ausentes
Quando as trompas estão bloqueadas ou foram removidas (por exemplo, devido a infeções, cirurgias ou gravidez ectópica), o óvulo não consegue encontrar o espermatozoide. A FIV contorna esse problema ao fertilizar o óvulo fora do corpo. - Endometriose moderada a severa
A endometriose pode afetar a qualidade dos óvulos, causar inflamações e alterar o ambiente reprodutivo. Em casos mais graves, a FIV é muitas vezes mais eficaz do que tratamentos menos invasivos. - Infertilidade masculina grave
Quando há baixa contagem de espermatozoides, má motilidade ou alterações na morfologia, é difícil a fecundação natural. Com técnicas como ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), usadas na FIV, mesmo um único espermatozoide pode ser suficiente. - Infertilidade sem causa aparente
Em cerca de 10% dos casos, não se encontra uma razão médica clara para a infertilidade. Após falhas em tratamentos menos complexos, a FIV é indicada como próximo passo. - Idade materna avançada (geralmente >35 anos)
A fertilidade feminina diminui com a idade, tanto em quantidade como qualidade dos óvulos. A FIV pode ser mais eficaz, especialmente se for associada à análise genética dos embriões para aumentar as hipóteses de sucesso. - Preservação da fertilidade
Pessoas que vão passar por tratamentos que afetam a fertilidade, como quimioterapia ou radioterapia, podem recorrer à FIV para congelar óvulos, espermatozoides ou embriões antes do tratamento. - Casais homoafetivos e pessoas solteiras
Homens em casal homossexual podem recorrer a FIV com barriga de aluguer e óvulo de dadora; mulheres podem usar espermatozoide de dador, com ou sem fertilização in vitro, dependendo do caso.
Cada situação deve ser avaliada por um médico especialista em medicina da reprodução, que irá propor a melhor abordagem com base na história clínica e exames.
Quando vale a pena considerar a FIV?
Nem sempre a fertilização in vitro é a primeira forma de reprodução assistida que consideramos. Afinal, opções mais simples como a inseminação artificial podem trazer bons resultados em muitos casos.
Mas, quando identificamos fatores que dificultam a gravidez natural ou percebemos que o tempo está passando sem nenhum sucesso com as demais tentativas, vale a pena partir para a FIV.
Então, se você já está tentando engravidar há mais de um ano, é muito importante buscar ajuda especializada.
Afinal, cada caso é único e somente com os exames certos podemos entender qual é o melhor caminho para o seu quadro.
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Sou a Dra. Jaqueline Neves, especialista em obstetrícia e em atendimento humanizado e estou preparada para te ajudar a realizar esse sonho da melhor forma!
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